Publicado por: Real Trás-os-Montes e Alto Douro | Dezembro 6, 2016

Jantar comemorativo do 376º Aniversário da Restauração da Independência – Favaios (Alijó)

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Evocando o 376ª aniversário da Restauração da Independência de Portugal, a Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro convida todos os monárquicos a participar no tradicional Jantar comemorativo de tão importante data da nossa História.

S.A.R., o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, honrar-nos-á com a Sua presença. Será, pois, ocasião de Lhe prestarmos a nossa homenagem e, também, de nos unirmos e reforçarmos a nossa opção pelo ideal monárquico. Contamos, pois, com a sua presença.

O jantar terá lugar no sábado, dia 10 de Dezembro pelas 19h30, na Quinta da Avessada – Favaios, concelho de Alijó, em plena região do Alto Douro Vinhateiro.

Dada a capacidade limitada da sala, agradecemos que as inscrições sejam feitas até terça-feira, dia 6 de Dezembro para: realtrasosmontes@gmail.com.

Preço por pessoa: € 17,00; Crianças (7 aos 12 anos) € 8,00.

Coordenadas GPS: 41º 15’00.42 N / 7º 29’ 46.55 W

Para mais informações, contactar os telefones 917 158 396 / 933 494 318

 

Publicado por: Real Trás-os-Montes e Alto Douro | Julho 4, 2012

CENTENÁRIO DO COMBATE DE CHAVES (8 de JULHO DE 1912 – 8 de JULHO DE 2012)

 

Homenagem da Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro

aos Heróis de 8 de Julho de 1912

         No próximo Domingo, dia 8, cumpre-se um século sobre o Combate de Chaves, de 8 de Julho de 1912, durante a 2ª Incursão Monárquica comandada por Henrique de Paiva Couceiro.

  A Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro irá assinalar esta data, numa romagem ao Cemitério Municipal de Chaves, dia 8 pelas 12h.

  Com este acto queremos prestar homenagem aos bravos portugueses que, sob o comando de Henrique de Paiva Couceiro, imbuídos de um verdadeiro sentido patriótico e determinados em restaurar a velha bandeira azul e branca e o que ela simbolizava, deram a vida pelo bem que queriam à sua Pátria e ao seu Rei.

  Apelamos assim a todos aqueles e aquelas que vêem na Instituição Real e na Restauração da Monarquia as vias de um futuro promissor para a Nação Portuguesa, para que se associem a esta homenagem em memória dos Heróis que há um século lutaram com denodo até ao sacrifício das suas próprias vidas pela restauração do princípio Monárquico, em defesa da religião, dos valores, das tradições e dos costumes que desde 5 de Outubro de 1910 estavam a ser atacados e espezinhados pelo regime Republicano.

Publicado por: Real Trás-os-Montes e Alto Douro | Novembro 27, 2011

371º Aniversário da Restauração da Independência de Portugal – Jantar dos Conjurados

371º Aniversário da Restauração da Independência de Portugal
Jantar dos Conjurados

No próximo dia 1 de Dezembro, 5ª feira, irá realizar-se o tradicional Jantar dos Conjurados, promovido anualmente pela Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Este evento é aberto a todas as pessoas que pugnam e/ou têm simpatia pelo Ideal Monárquico e também a todos aqueles que simplesmente queiram associar-se à evocação de uma data marcante da nossa História que assinala o 371º Aniversário da Restauração da Independência de Portugal.

Com o intuito de promover a realização de eventos em todos os concelhos abrangidos pela área geográfica de implantação da Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro, e também de modo a dar a conhecer as nossas actividades, escolheu-se este ano o Concelho de Chaves para a realização do Jantar dos Conjurados.

O Jantar dos Conjurados contará com a presença de S.A.R. o Duque de Bragança.

Participe deste evento e traga familiares e amigos.

RESERVAS: Para fazer a sua reserva, envie por favor uma mensagem para geral@monarquia-realtrasosmontes.org com a indicação do número de pessoas. Em alternativa, contacte-nos telefonicamente para um dos seguintes nrs: 917158396 / 965521227 / 966905803 /919992068.

Preços:
Adultos: €17,00
Crianças até aos 12 anos: €8,50
Crianças até aos 5 anos: Grátis

Obs: Quem pretender pernoitar no Hotel Rural Casas Novas, deverá fazer a reserva desde já, indicando que irá participar do Jantar dos Conjurados, beneficiando de um preço especial: Quarto duplo: (€50€) Quarto individual( €40).

Local do evento: Hotel Rural de Casas Novas

Clique na hiperligação para visualizar o Mapa de localização

Coordenadas GPS: N 410 70` 93.16” W 70 56`82.06”

No passado dia 29 de Abril, 1 milhão de pessoas assistiu nas ruas de Londres ao tão aguardado casamento entre o Príncipe William de Gales e Catherine Middleton que receberam da Rainha Isabel II o título de Duques de Cambridge poucas horas antes do enlace Real.

A esse milhão de pessoas, deve acrescentar-se mais dois mil milhões que assistiram avidamente, em directo, através de canais de televisão de todo o mundo e também nas várias redes sociais, a todos os momentos deste enlace Real, com particular destaque para a cerimónia religiosa e o cortejo até ao Palácio de Buckingham. Pode dizer-se, pois, que se tratou de um acontecimento verdadeiramente global.

Mas, qual a razão deste casamento ter concitado as atenções de tantos milhões de pessoas por todo o mundo, identicamente ao que aconteceu a 29 de Julho de 1981, quando 750 milhões de pessoas assistiram pela televisão ao casamento de Carlos, Príncipe de Gales, com Lady Diana Spencer?

A meu ver, a razão principal para um tão estrondoso êxito mediático, nos dois momentos que acabo de referir, deve-se antes de mais ao poder de atracção que nestas ocasiões é exercido pela Monarquia Britânica em milhões de pessoas de todas as condições sociais e dos mais diversas continentes e culturas.

Como foi possível testemunhar pelas imagens televisivas e pelas inúmeras publicações dadas à estampa durante esta semana, o poder dos símbolos da monarquia esteve patente não apenas durante a cerimónia na Abadia de Westminster, mas igualmente durante o cortejo dos Duques de Cambridge até ao Palácio de Buckingham, com as diversas artérias de Londres ricamente engalanadas com a bandeira nacional do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte e símbolos alusivos ao enlace Real.

O que continua nos dias de hoje a entusiasmar milhões de pessoas por todo o mundo, é precisamente o poder admirável, profundo e legítimo dos símbolos da monarquia, da sua pompa e cerimonial, através dos quais, e de forma muito particular, a Monarquia Inglesa sabe projectar para o povo inglês, para a Commonwealth e para o mundo em geral a grandeza da nação inglesa, da sua cultura e dos seus longos séculos de história, e desse modo projectar o futuro do próprio país.

Quando William de Gales e Catherine Middleton se assomaram ao balcão do palácio de Buckingam para saudar mais de 1 milhão de pessoas que aguardava há longas horas para os saudar e aplaudir, terão certamente testemunhado um sentimento de autêntico apreço e de entusiasmo e a homenagem sentida que o povo inglês lhes prestava naquele momento como símbolos da continuidade histórica.

Foi patente o entusiasmo da juventude com este casamento Real e o que ele representa para o futuro do Reino Unido. Tratou-se de um momento de afirmação da identidade e da união de um povo que com orgulho e regozijo se revê na sua Família Real.

Imagino que muitos dos que se deslocaram a Londres e que tiveram a felicidade de presenciar as cerimónias deste enlace Real, terão certamente exclamado, uma vez terminadas as celebrações: “Que grande instituição, que grande cultura, que grande País.”

Texto: José Filipe Sepúlveda da Fonseca

Fotografias: Wikipedia, Reuters, AFP

Publicado por: Real Trás-os-Montes e Alto Douro | Abril 29, 2011

José Rodrigues dos Santos conversa com SAR o Duque de Bragança

No próximo dia 1 de Fevereiro irão cumprir-se 103 anos sobre o Regicídio, quando perderam a vida S.M. El-Rei Dom Carlos I e seu filho o Príncipe Real Dom Luís Filipe que, na flor da juventude, personificava as Esperanças de Portugal.

Como escreveu Mouzinho de Albuquerque: “Os Portugueses viam no Príncipe Real o símbolo da unidade nacional que se impunha preservar. Viam nele um servidor idóneo e a garantia da continuação de um Portugal grande e respeitável.”

O Regicídio prenunciava de forma cruel a queda da multissecular Monarquia Portuguesa, e a mitologia republicana procurava disseminar a ideia errada de que o sistema Monárquico em breve seria uma realidade sepultada na poeira da História. Hoje, 103 anos volvidos, os ideais Monárquicos ressurgem com vigor e vão-se afirmando por todo o país, de forma especial entre as camadas mais jovens.

Para assinalar a data do Regicídio, a Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro manda celebrar uma Missa pelas almas de S.M. El-Rei Dom Carlos Ie do Príncipe Real Dom Luís Filipe na Igreja Matriz de Valpaços no próximo dia 1 de Fevereiro, terça-feira pelas 18:30 h, e convoca para marcarem presença neste acto todas as pessoas que desejem homenagear a Memória dessas duas figuras proeminentes da nossa História.

S.A.R. o Duque de Bragança discursará na abertura da Sessão Plenária da Conferência Internacional sobre Enoturismo abordando o tema: Portugal – um destino de Gastronomia e de Vinhos.

A Conferência terá lugar no Porto entre 31 de Janeiro e 2 de Fevereiro de 2011.

Fonte: Winepleasures

Clique aqui e leia a notícia completa: H.R.H. The Duke of Braganza Opening Plenary Speaker at International Wine Tourism Conference

Consulte o programa completo da Conferência

Publicado por: Real Trás-os-Montes e Alto Douro | Dezembro 11, 2010

A Ditadura da necessidade, por António Pedro Barbas

“A Ditadura da necessidade”, análise muito oportuna e objectiva a este fim de III República e à total ausência da tão apregoada ética republicana entre os governantes actuais.

Um velho provérbio lembra: a necessidade não precisa de lei. Foi em torno desta ideia fundamental, formulada inicialmente por teólogos e canonistas medievais, que se veio a estruturar a teorização de regimes autoritários e ditaduras. Os argumentos utilizados pela retórica política autoritária assentam no binómio necessidade e urgência. Actos administrativos ilegais e leis inconstitucionais sempre foram apresentados e justificados debaixo da ideia de que eram urgentes e necessários.

Outra máxima política dos tempos da monarquia absoluta era que as loucuras dos reis pagam os povos. Hoje, mesmo sem reis, continuam a ser os povos a pagar as loucuras dos governantes. Quando ainda ecoam as comemorações da República e a invocação da ética e do ethos republicano, fica claro que a retórica dos discursos comemorativos nada tem que ver com a prática política, nomeadamente a expropriação sem justa causa ou a nacionalização arbitrária dos rendimentos de tantos portugueses.

Estão em causa três exigências fundamentais da política e da ética democráticas: representação, diálogo, publicidade. Se os deputados representam o povo é debaixo da condição de respeitarem as promessas políticas que determinaram a sua eleição. Se os deputados não respeitam esse compromisso não são dignos desse nome. Como escreveu Norberto Bobbio, as promessas não cumpridas matam a democracia. A democracia é também diálogo. Contraposta à ideia de razão de Estado, que não pode ser negociada, a ideia de razão pública é que tem de existir debate, consenso social alargado nas questões fundamentais da coisa pública. Hoje regressa a política do segredo e da razão de Estado. Mas precisamente o que a opinião pública quer saber, precisa de saber e numa democracia tem o direito de saber é a razão de ser das medidas decretadas pelos políticos, em que estudos preparatórios se baseiam, que consequências foram medidas. O segredo domina, quando não sabemos o que levou o governo a mudar de ideias, dias passados sobre promessas e compromissos com negócios. A opinião pública gostaria de ter acesso às actas do Conselho de Ministros e aos documentos preparatórios do Orçamento do Estado.

A opinião pública gostaria que existisse um relatório público com os gastos com a nacionalização do BPN: se os contribuintes têm de pagar milhares de milhões de euros dos seus impostos e salários, isto significa que outras pessoas beneficiaram com esses milhões. Os representantes dos contribuintes têm o dever de se interessar por saber para que bolsos foram transferidos esses dinheiros. Ou os dinheiros das parcerias público-privadas. Ou dos estádios do Euro, entre tantos gastos sumptuários e desnecessários.

Os escândalos financeiros da Primeira República foram uma das principais causas do seu descrédito. E os da Terceira República? Denunciados por muitos, demonstrados pelo Tribunal de Contas em muitos casos não pode passar-se uma esponja sobre eles.

Ao mesmo tempo, uma imensa oligarquia beneficia da desestruturação do Estado. Aqueles que agora invocam a necessidade foram os mesmos que a provocaram. A ética republicana apregoada ontem deveria recordar que em nenhum caso pode um funcionário do Estado receber mais que o chefe de Estado. A redução dos salários excessivos é imperiosa, por uma questão de princípio e de justiça.

Chegamos assim a um ambiente geral de fim da República, assente nos escândalos financeiros, na falta de moralidade com os gastos públicos, na ausência de uma política de coesão social e regional, mas também na ausência de representação democrática. Quanto ao argumento invocado é o de que a ditadura da necessidade impõe estas soluções – e não quaisquer outras, a estudar e negociáveis – e, quando os políticos estão comprometidos com anos de governação que não evitaram chegar à solução da necessidade, o regime é afinal o da ditadura da necessidade.

Se não existe representação nem publicidade não vivemos numa democracia. Quando muito, recorrendo a uma velha intuição de Platão, vive-se numa teatrocracia, que utiliza a televisão e outros meios de comunicação para representar um papel – como no teatro os actores declamam e repetem um texto anterior. Ou numa oligarquia, em que um grupo restrito monopoliza o poder para seu benefício. Não se ouviu, aliás, proclamar que o povo tem de sofrer as dores dos seus governantes? Nem mesmo um nobre numa monarquia seria capaz de dizer semelhante absurdo.

A ditadura da necessidade é apenas um argumento utilizado para justificar a suspensão da democracia e do que ela implica: valores e princípios, discussão na esfera pública acerca das decisões políticas, consenso sobre os aspectos fundamentais da vida social.

Em democracia há sempre alternativas.

António Pedro Barbas
Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

Fonte: Jornal i

Obs: Os destaques a negrito são nossos

Publicado por: Real Trás-os-Montes e Alto Douro | Dezembro 1, 2010

Mensagem do 1º de Dezembro de SAR o Duque de Bragança

Na perspectiva histórica de um País com perto de 900 anos, o penoso caminhar numa crise comparável à vivida nos tempos da I República cujo centenário este ano faustosamente se comemorou, permite-nos retirar diversas conclusões.

Comecemos pela circunstância de a República, fundada pela força que derrubou um Regime Democrático, nunca, até aos nossos dias, haver sido legitimada pelo voto popular.Significativo é, também, o facto de o regime republicano, nas suas várias expressões, não ter tido capacidade para resolver nenhum dos problemas de que acusava a Monarquia e o facto de que as Democracias mais desenvolvidas e estáveis da Europa serem Monarquias.

As nossas três Repúblicas do séc. XX nasceram de três golpes militares após os quais os governantes se lançaram a reorganizar a sociedade, com os resultados que agora estão à vista.Como herdeiro dos reis de Portugal, eu represento um outro princípio, o princípio da liberdade e não o da coerção. Chegou a hora de a sociedade livremente dizer que Estado quer. Em vários reinos do Norte da Europa ouvi destacados políticos afirmarem que “vivemos em República, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República”.

Deixo aqui uma mensagem aos monárquicos, aos convictos que, hoje, são a minoria mas, segundo as sondagens, serão a maioria no futuro que se aproxima.Quero lembrar que essas sondagens chegam a referir 20%, 30% ou 40% de monárquicos, conforme as perguntas são feitas, percentagens tanto mais valiosas quanto resultam da escolha de pessoas livres e não de propagandas de partidos ou de movimentos sem transparência.Quero agradecer-vos a generosidade, o entusiasmo, e a dedicação quando içam nas ruas a bandeira das Quinas com a Coroa e quero dizer-vos que continuarei a acompanhá-los, como sucedeu no 5 de Outubro em Guimarães, o dia da independência nacional.

A situação humilhante em que a Nação se encontra perante nós próprios e a comunidade internacional obriga-nos a reflectir sobre novos modelos de desenvolvimento económico e de vida em sociedade, inspirados no bem comum.

Com efeito, a expectativa inicial do projecto europeu que a generalidade dos membros abraçou e que se assumiu, na sua origem, como um projecto de cooperação entre Estados – com os mais ricos a ajudarem os mais pobres – corre o risco de passar, rapidamente, de miragem a tragédia, com os mais fortes a ditarem regras e a impor sanções aos mais vulneráveis.Neste contexto de incerteza e preocupação, são, por isso, cada vez mais as vozes autorizadas que preconizam a necessidade da reforma do modelo de desenvolvimento económico global. A reactivação estratégica de uma agricultura sustentável e ecologicamente equilibrada é fundamental para enfrentarmos com segurança os desafios actuais, como há pouco tempo lembrou o Papa Bento XVI .

Precisamos de um novo modelo para conseguir maior felicidade e bem-estar com menor desperdício de recursos, que deverão ser melhor e mais justamente partilhados, para que a ninguém falte o essencial.Havendo tantas necessidades de apoio às populações seria desejável dinamizar as antigas tradições de voluntariado, recorrendo também aos serviços dos beneficiários de subsídios do Estado, como condição para receberem esses subsídios. Receber subsídios sem dar a sua contribuição para a sociedade equivale a receber esmolas, o que não é bom .Portugal não pode cair no desânimo a que nos conduzem os constantes e confusos acontecimentos políticos nacionais amplamente noticiados.É fundamental acreditar no Futuro e partilhar Esperança, nunca nos esquecendo de onde viemos e para onde queremos ir.Para isso há que cultivar os exemplos de competência, seriedade e coragem na defesa de ideais, combatendo a falta de autenticidade que, infelizmente, constitui uma das mais comuns e perversas características do nosso tempo.Quem está na Política deve ter como primeiro e último objectivo SERVIR a Pátria e, em particular, permitir a valorização dos mais desfavorecidos.

E para esta valorização ser possível, teremos de repensar todo o nosso sistema educativo, do pré-primário ao superior, adaptando os cursos às necessidades profissionais actuais e futuras e criando – com suporte da rede de ensino privado e cooperativo – condições às famílias com menos recursos para poderem escolher os estabelecimentos que gostariam que os seus filhos frequentassem, sem que tal venha a implicar aumento de encargos para o Estado.Tenho visitado muitas escolas onde me explicam que os programas são desajustados às realidades actuais e às saídas profissionais, e particularmente aos jovens com problemas de adaptação. O “ Cheque Ensino” seria uma solução para estes problemas, permitindo às famílias escolher a oferta escolar mais adaptada às necessidades dos seus filhos, evitando a discriminação económica actual e promovendo a qualidade do ensino através de uma saudável concorrência…Só desta forma conseguiremos melhorar efectivamente o nível médio cultural, académico e profissional da população com vista ao progressivo desenvolvimento e engrandecimento do País e não com fim exclusivamente estatístico.Na sua longa História, Portugal foi grande quando se lhe depararam desafios que envolveram projectos galvanizadores de verdadeira dimensão nacional. Nessas alturas, os portugueses sempre souberam responder com criatividade, entusiasmo e coragem.Hoje, é no Mar e na Lusofonia que a nossa atenção deve ser focada como áreas de eleição para realizar um projecto de futuro para o País e para a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Afinal, são estas duas vertentes que, desde o início da Expansão Marítima Portuguesa, com períodos de maior ou menor brilho, maior ou menor envolvimento, têm vindo a constituir o nosso Desígnio.O prestigiado Jean Ziegler, meu professor em Genebra, ensinava que existem dois caminhos para desenvolver os povos. O primeiro começava pela educação profissional, académica e ética da população , que iria desenvolver o país e conduzi-lo ao enriquecimento. O segundo caminho consistia em injectar dinheiro estrangeiro na economia. Os governantes criariam grandes infra-estruturas, enriquecendo-se alguns deles no processo, e a população compraria bens de consumo importados, enriquecendo o comércio. Mas no fim, essa nação estaria endividada e a classe média empobrecida porque as capacidades de produção teriam diminuído.Infelizmente é esta a nossa realidade recente.Deixo para os especialistas apontarem os factores da crise que nos fustiga, fazerem os diagnósticos acertados, apontarem as vias de solução. Mas não posso deixar de dizer que é urgente arrepiarmos o caminho que nos trouxe à gravíssima crise económica e financeira que atravessamos, como venho denunciando desde há anos.Foi justamente neste sentido que, este ano, pela segunda vez, promovi, no âmbito da Comissão D. Carlos 100 Anos, a organização do Congresso “Mares da Lusofonia”que permitiu uma participada reflexão, com representantes de todos os Países da CPLP presentes, acerca da valia dos mares e das Plataformas Continentais dos países lusófonos nas vertentes estratégica, de segurança, jurídica, ambiental, científica, tecnológica e económica.A intensificação do intercâmbio de conhecimentos da sociedade civil e o fortalecimento das relações afectivas entre os nossos países contribuirá decisivamente para a supressão das barreiras que ainda existem.Recentemente visitei o Brasil, pátria de minha Mãe, onde, em Brasília, tive a feliz oportunidade de contactar alguns membros do seu Governo.Transmiti os meus sinceros votos de sucesso à recém-eleita Presidente Dilma Russef .Percebi que lá existe uma grande abertura à ideia de uma futura Confederação de Estados Lusófonos, que muito beneficiaria todos os seus membros e cuja adesão não comprometeria as alianças regionais existentes. O facto do Reino Unido pertencer à Commonwealth não prejudica a sua participação na União Europeia mas valoriza-a .

Ainda sobre a importância da afectividade que naturalmente se cultiva na Comunidade Lusófona, virá a propósito salientar a decisão do Governo de Timor – país a que me ligam relações de profunda amizade – quando, à semanas, declarou o seu auxílio a Portugal na compra de parte da nossa dívida pública, num gesto de fraternal amizade. Do mesmo modo, tenho indicações de que muito nos beneficiaria negociar com o Brasil um empréstimo para resolver a crise da dívida pública soberana em melhores condições do que com o FMI ou a Europa.

Para concluir, gostaria de transmitir a todos os portugueses uma mensagem de ânimo:Não vos deixeis abater pela situação de dificuldade económica e crise moral que actualmente nos invade.Lembrai-vos que tivemos momentos bem mais graves na nossa História em que a perenidade da Instituição Real foi suporte decisivo para a recuperação conseguida.A dinastia, baseada na família, oferece o referencial de continuidade de que Portugal está carente há cem anos.

Viva Portugal!

Fonte: Causa Real / Facebook

Veja também o vídeo

Publicado por: Real Trás-os-Montes e Alto Douro | Novembro 8, 2010

370º Aniversário da Restauração da Independência de Portugal – Jantar dos Conjurados

Jantar dos Conjurados
3 de Dezembro de 2010 – Lamego
370º Aniversário da Restauração da Independência de Portugal

À semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, irá realizar-se no próximo dia 3 de Dezembro o tradicional Jantar dos Conjurados promovido pela Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Este evento é aberto a todas as pessoas que pugnam e/ou que têm simpatia pelo Ideal Monárquico e também a todos aqueles que simplesmente queiram associar-se à evocação de uma data marcante da nossa História que assinala o 370º Aniversário da Restauração da Independência de Portugal.

Com o intuito de promover a realização de eventos em toda a área geográfica de implantação da Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro e para darmos a conhecer as nossas actividades, decidiu-se este ano pela realização do Jantar dos Conjurados em Lamego, o qual contará com a presença de S.A.R. o Duque de Bragança.

Participe deste evento e traga familiares e amigos.

RESERVAS: Para fazer a sua reserva, envie por favor uma mensagem para geral@monarquia-realtrasosmontes.org com a indicação do número de pessoas. Em alternativa, contacte-nos telefonicamente para um dos seguintes nrs: 938459495/916352033/965521227.

Preço:
Adultos: €17,50
Estudantes: €15,00
Crianças até aos 12 anos: €10,00

Local do evento: Hotel Lamego

Clique aqui para visualizar a localização:

Obs: Quem pretender pernoitar no Hotel Lamego, deverá fazer a reserva desde já, indicando que irá participar do Jantar dos Conjurados, beneficiando assim de um preço especial.

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